O lobo-marinho subantártico, da espécie Arctocephalus tropicalis, atendido pelos técnicos do Instituto Argonauta no dia 6 de agosto, no píer do Yacht Club Ilhabela, foi visto hoje descansando na Praia de Itaipuaçú, em Maricá, no Rio de Janeiro. Funcionários do Instituto Estadual do Meio Ambiente (INEA) coletaram imagens e encaminharam aos técnicos do Instituto Argonauta, que avaliaram que o animal está bem e que não apresenta ferimentos.
A identificação do animal foi feita por meio das anilhas localizadas na nadadeira, com telefone e e-mail do Instituto Argonauta, que é mantido através de convênio com a Petrobras e parceria com o Aquário de Ubatuba. “Ressaltamos a importância da identificação com anilhas em cada animal que é resgatado pelo Instituto, pois isso nos ajuda a conhecer melhor os hábitos e as rotas migratórias realizadas por esses animais”, explica o Oceanógrafo e Presidente do Instituto Argonauta, Hugo Gallo.
Nesta época do ano, Hugo explica que “o aparecimento de lobos-marinhos é um fato comum, pois é uma espécie que ocorre no extremo sul do nosso continente e nas ilhas que margeiam a Antártica e que, portanto, pega carona nas correntes que vêm da Antártica ao continente brasileiro, como parte de um fenômeno cíclico da natureza”.
Sobre o Instituto Argonauta
O Instituto Argonauta para a Conservação Costeira e Marinha é uma organização não governamental sem fins lucrativos, fundada em julho de 1998 pela Diretoria do Aquário de Ubatuba. O Instituto foi criado para incentivar a obtenção de recursos para projetos de pesquisa voltados à preservação do oceano. Tem como objetivo, o desenvolvimento e o apoio à cultura e educação com ações de conservação ambiental, defesa, elevação e manutenção da qualidade de vida do ser humano e do meio ambiente. Está sediado em Ubatuba, atua em parceria com o Aquário de Ubatuba e mantém convênio com a Petrobras desde outubro de 2011.