As águas-vivas, também chamadas de medusas, são um dos principais representantes do filo Cnidaria.
Seus corpos são compostos majoritariamente (95%) por água, característica que inspirou seu nome popular.
Todas as águas-vivas expostas no Aquário de Ubatuba são nascidas na própria instituição, dividindo-se em 3 espécies: Cassiopea sp., Aurelia sp. e Lychnorhiza Lucerna.
Nos orgulhamos por sermos o primeiro aquário do Brasil a expor e reproduzir esses fascinantes animais.
A reprodução de uma água-viva pode ser sexuada, em que macho e fêmea liberam esperma e ovos, respectivamente, na água. Ou pode ainda ser assexuada, por brotamento ou gemulação, formando uma colônia de clones conhecida como estróbilo.
No Aquário de Ubatuba, mantemos pólipos em nosso sistema de cultivo e criamos as pequenas medusas em tanques específicos, chamados de Kreisel ou Pseudo Kreisel, que apresentam forma e circulação de água capazes de proporcionar melhor flutuabilidade para esses seres vivos.
A degradação ambiental provocada pelo ser humano está aumentando a população de águas-vivas nos oceanos.
Estudos revelam que a elevação das temperaturas do planeta, as alterações climáticas, a poluição e a pesca excessiva são fatores que vêm aumentando o número de águas-vivas nos oceanos e nas praias do mundo todo.
Esse processo é chamado de “gelificação dos oceanos” e pode ter relação com a redução da população de predadores e estímulos reprodutivos.
As águas-vivas não queimam!
Elas possuem células com estruturas microscópicas que funcionam como um pequeno arpão, chamadas cnidas, que carregam em seu interior toxinas ou venenos.
A ação das toxinas é bastante variada no corpo humano, mas a sensação que temos é interpretada pelo nosso cérebro como algo parecido com uma queimadura.
Existem diferenças na composição das toxinas das cnidas nas diferentes espécies, então, nem todas as águas-vivas causam acidentes graves.
Os visitantes do Aquário de Ubatuba podem observar essas incríveis criaturas durante todo o horário de funcionamento – 10h às 22h.